quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Erva Doce Azteca ou Adoçante Mexicano

Nome Botânico: Lippia dulcis
Familia Botânica: Verbenaceae

No México a planta é conhecida pelo estranho nome de "Tsopelic Xhluitl".

É um pequeno e discreto arbusto, de porte rastejante, vivaz, semi-prostrado, com inflorescências brancas, compactas e folhas ovais que ao serem esmagadas libertam um aroma pungente um misto de menta e cânfora.

Prefere solos ricos em matéria orgânica. Gosta de meia sombra. Ao sol pleno as suas folhas surgem com laivos avermelhados, apesar de só exibir a sua máxima pujança quando plantada no chão, também se adapta bem a cultivo em vasos, sendo excelente para vasos suspensos.
É sensível à geada e a seca.

Como o seu próprio nome indica, trata-se de uma planta com características de adoçante natural. As suas folhas são extremamente doces devido a presença de hernandulcina, uma substância cerca de 1000 vezes mais doce que a sacarose (açúcar). O seu consumo não transmite qualquer caloria ao organismo humano, não oferecendo risco para pessoas diabéticas.

A sua utilização, não se resume ao forte poder adoçante. Em infusão, as suas folhas, são um eficaz tratamento para infecções respiratórias, asma, tosse, cólicas intestinais. No México é usada como expectorante e estimulante.

Um chá fresco de Erva-doce-dos-Aztecas, transmite um agradável e suave sabor a menta e canfora.
Em alguns cânceres humanos é anti prolifico, tem propriedades antibacteriana para a boca
Não deve ser usada diariamente pois possui alcânfor (tóxico para o sistema nervoso, efeito hepatotóxico, abortivo). Deve ser usada em quantidades pequenas, diferente da estévia que pode ser consumida diariamente.
Também pode ser utilizada para aromatizar saladas de frutas e sucos
As folhas podem ser consumidas frescas ou congeladas.
Na indústria, tem interesse na produção de óleos essenciais