sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Encontro no Pomar

O Grupo Quinta das Plantas hoje se encontrou no pomar da AFFESC. É um espaço agradável para caminhada tranquila, observação de pássaros, insetos e borboletas, onde se harmoniza a beleza multicor das flores, o verde das folhas emoldurado pelo azul do céu, o dourado do sol ou o cinza da chuva acompanhados do aroma e sabores dos frutos.

No pomar são mais de 170 árvores e 60 variedades. O espaço está sendo revitalizado, as árvores ganharão novas placas de identificação e tratamento especial para sua renovação.

Durante o encontro também colhemos sementes de capuchinha para fazermos conserva de "alcaparras brasileiras" e sementes de calêndula para nosso próximo plantio.



Deliciosa flor da goiabeira da serra ou feijoa

Os exibidos

Tamarindo


Abricó

Lagartinho passeando

Grupo andando pelo pomar

Colheita das sementes de calêndula

Colheita das sementes de capuchinha




CONSERVA DE SEMENTES DE CAPUCHINHA (Alcaparra brasileira)

1- Colher as sementes e lavá-las bem.
2- Colocar as sementes em um recipiente e despejar sobre elas água fervida recém tirada do fogo.
3- Deixar as sementes mergulhadas na água fervida por mais ou menos 5 minutos.
4- Retirar a água e deixar as sementes esfriarem.
5- Em outro recipiente fazer uma solução misturando partes iguais de água fervida e fria e vinagre branco (de sua prefência), adicionar uma colher de chá de sal e uma de açúcar e misturar bem.
6- Colocar as sementes em pote de vidro e cobri-las com a solução feita anteriormente.
7- Deixar curar em ambiente livre de luz por mais ou menos 3 semanas.
8- Consumir como alcaparras, adicionadas à saladas ou como tempero.

Nossa colheita

Conserva pronta









quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Dia de Mudar

Existem épocas do ano que as sementes caem e ao redor da planta mãe nascem dezenas de "filhotinhos" que se preparam para serem plantas adultas e cumprir o seu natural dom de servir e curar.
No nosso horto sempre temos muitas plantinhas nessa estágio, esperando por mãos caridosas que possam abrir um berço na terra, multiplicando e auxiliando a propagação desses medicamentos verdes que a natureza nos presenteia a cada dia.
Ficamos muito felizes e gratos quando as pessoas que passam pelo grupo e pelo horto nos auxiliam nessa urgente e importante tarefa, pois as mudas aqui feitas por mãos dedicadas ganham novos lares, novas terras, nova vida, propagando a cura e o conhecimento, pois com uma muda sempre vai uma história e um saber.
No encontro de quinta o Grupo realizou uma troca de conhecimentos com a presença do Prof. Alesio, colocou a mão na terra e fez mudas de Shisô (Perilla), Lippia dulcis e Alfavaca Anizada. Essas mudas serão distribuídas às escolas que visitam a AFFESC e às pessoas que quiserem adotá-las para si ou para outrem.

"É tempo de escolher o que queremos plantar,
É tempo de plantar o que queremos colher.
Mas sem escolher não há o que plantar,
E sem plantar não há o que colher".
                                                                          Josyas













Erva Doce Azteca ou Adoçante Mexicano

Nome Botânico: Lippia dulcis
Familia Botânica: Verbenaceae

No México a planta é conhecida pelo estranho nome de "Tsopelic Xhluitl".

É um pequeno e discreto arbusto, de porte rastejante, vivaz, semi-prostrado, com inflorescências brancas, compactas e folhas ovais que ao serem esmagadas libertam um aroma pungente um misto de menta e cânfora.

Prefere solos ricos em matéria orgânica. Gosta de meia sombra. Ao sol pleno as suas folhas surgem com laivos avermelhados, apesar de só exibir a sua máxima pujança quando plantada no chão, também se adapta bem a cultivo em vasos, sendo excelente para vasos suspensos.
É sensível à geada e a seca.

Como o seu próprio nome indica, trata-se de uma planta com características de adoçante natural. As suas folhas são extremamente doces devido a presença de hernandulcina, uma substância cerca de 1000 vezes mais doce que a sacarose (açúcar). O seu consumo não transmite qualquer caloria ao organismo humano, não oferecendo risco para pessoas diabéticas.

A sua utilização, não se resume ao forte poder adoçante. Em infusão, as suas folhas, são um eficaz tratamento para infecções respiratórias, asma, tosse, cólicas intestinais. No México é usada como expectorante e estimulante.

Um chá fresco de Erva-doce-dos-Aztecas, transmite um agradável e suave sabor a menta e canfora.
Em alguns cânceres humanos é anti prolifico, tem propriedades antibacteriana para a boca
Não deve ser usada diariamente pois possui alcânfor (tóxico para o sistema nervoso, efeito hepatotóxico, abortivo). Deve ser usada em quantidades pequenas, diferente da estévia que pode ser consumida diariamente.
Também pode ser utilizada para aromatizar saladas de frutas e sucos
As folhas podem ser consumidas frescas ou congeladas.
Na indústria, tem interesse na produção de óleos essenciais




Estévia

Nome Científico: Stevia rebaudiana (Bertoni) 
Família botânica: Compositae (Asteraceae)

A estévia é conhecida popularmente por outros nomes como: folha-doce, erva-adocicada, planta-doce, estévia-de-brasília, stévia, azuca-caá, caá-hé-e, caá-jhe-hê, caá-yupi e eira-caá.

A planta é brasileira, nativa do Estado do Paraná, na área de domínio da Floresta Tropical Atlântica.
A estévia pode chegar a um metro de altura. É uma herbácea perene com caule pardo semi-ereto e
possui muitas ramificações foliosas até o ápice.

As folhas, que são as partes usadas, são simples e pequenas, chegando pouco mais de 1cm de comprimento, opostas, reunidas em pequenos capítulos terminais e tem cor esbranquiçada. A floração ocorre no verão. Normalmente depois de um ano a planta perde a parte aérea e rebrota logo, a partir de sua parte subterrânea. Multiplica-se por estaquia,
mas também pode reproduzir-se por sementes.

A estévia é conhecida como adoçante, desde muito tempo pelos índios guaranis paraguaios e brasileiros. Esses povos já adoçavam o chá mate com essa planta.
Popularmente a erva também tem usos medicinais contra obesidade, estimula as funções digestivas acalmando a azia e estimulando o apetite e diminuindo as cáries dentárias. 
É diurética, antidiabética, refrigerante e tem ação anti-inflamatória. 
Usada para baixar os níveis de ácido úrico, como tônico vascular e cardíaco e redutor da hipertensão. Há relatos de que a estévia exerce efeito calmante sobre o sistema nervoso, melhorando a depressão, eliminando a fadiga, diminuindo a insônia e a tensão. 
Os indígenas do Paraguai conhecem suas folhas como contraceptiva. 

A planta possui uma importante atividade hipoglicemiante, e a maior parte dos estudos centraram-se nesta propriedade. Estudos com humanos (diabéticos e obesos) demonstraram que as curvas de tolerancias a sobrecarga de glicose pós-prandial foram melhores naqueles que receberam o extrato da stévia, comparado ao hipoglicemiante oral (glibenclamida). No Paraguai, estudos também realizados em humanos, mostraram resultados satisfatórios como hipoglicemiante, sem efeitos adversos. Tanto o esteviosídio quanto o rebaudiosídio A demonstraram um efeito protetor frente aos germes constituintes da placa bacteriana dental. Também se constatou um efeito bactericida em extratos aquosos da stévia contra uma ampla gama de bactérias infectantes de alimentos, como a E. coli. In vitro, o extrato inibiu a replicação de quatro sorotipos de rotavirus humano. Vários experimentos com animais demonstraram atividade anti-hipertensiva do componente esteviosídio, inibindo o efeito contrátil de vasopressina e fenilefrina no músculo liso de ratas.

No Japão anualmente são consumidas cerca de 1.000 toneladas de extrato de estévia ee nunca foi denunciado nenhum efeito tóxico ao Japanese Food and Drug Safety Center, mostrando que não há efeitos adversos ou tóxicos comprovados. Porém há contra-indicações na gestação e lactação, uma vez que os dados que garantem a segurança do uso nessas condições são insuficientes e que relatos populares apontam a estévia como contraceptiva.
Como usar  estévia:
Em infusão: 1 colher (chá) de folhas por xícara, 2 vezes ao dia. 
As folhas secas podem ser trituradas e transformadas em pó 10 a 15 vezes mais doce que o açúcar. Usa-se também em infusão, 1 colher (chá) de folhas por xícara de água filtrada + suco de 1 limão e gelo, um copo por dia.
Pode ser usada também 1 colher (sopa) das folhas verdes para cada copo de bebida. 

Composição química: Os resultados das análises fitoquímicas mostram a presença de
- 5 a 10% de steviosídeo (A,B,D e E),  É o principal componente da planta e tem um poder adoçante 300 vezes superior a sacarose, podendo representar até 18% da composição total da folha.
- 2 a 4% de rebaudiosídeo A e dulcosídeo (A e B). 
- steviobiosídeo, saponinas, taninos e óleo essencial,  contém álcool benzílico, a-bergamoteno, calacoreno, bisaboleno, centaureidina, borneol, b-bouboneno, a e g-cadineno, clameneno, cosmosiina e carvacrol.


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Semana Arte Vida Verde



O CEAFFESC (Centro de Educação Ambiental da AFFESC) esteve presente na Semana Arte Vida Verde no SESC Cacupé divulgando o Projeto Quinta das Plantas e distribuindo mudas de várias plantas medicinais. 
Os participantes do Grupo Quinta das Plantas tiveram uma oficina de sabão caseiro  e reaproveitamento de papel com a FLORAN, aprenderam a fazer tapioca de polvilho doce, participaram de uma explanação sobre a preservação das Toninhas e puderam conhecer os outros projetos que estavam sendo apresentados na Feira como, a compostagem do SESC, o Museu do Lixo apresentado pela Comcap, a preservação de algumas espécies da nossa fauna, entre outras. 
Confira abaixo alguns projetos e as fotos da Feira.

1- Quinta das Plantas - CEAFFESC

2- Projeto LONTRA  - Instituto Ekko Brasil

3- Museu do Lixo  - Comcap

4- Reintrodução do papagaio-de-peito-roxo no Parque Nacional das Araucárias, SC - Instituto Espaço Silveste

5- Licenciamento para criadouros de animais silvestres - Consultoria vida Selvagem

6- Projeto Toninhas - Espaço Babitonga

7- Escola do Mar

8- Mel São Bonifácio

9- Educação Ambiental - Floram

10- Projeto Mesa Brasil - SESC

11Mini estação de tratamento de água - Casan

12- Educação Empreendedora - Junior Achievement

13- Educação Ambiental Marinha e Costeira - CECA



CEAFFESC - Projeto Quinta das Plantas

CEAFFESC - Projeto Quinta das Plantas

CEAFFESC - Projeto Quinta das Plantas

CEAFFESC - Projeto Quinta das Plantas

FLORAN- Oficina de sabão caseiro

SESC-  Projeto  Mesa Brasil - Oficina de tapioca

Degustação da tapioca

Comcap-  Projeto Museu do Lixo

Horta em caixas de feira

FLORAM - Projeto Educação Ambiental

CECA - Educação Ambiental Marinha e Costeira

Espaço Babitonga - Projeto Toninhas

Espaço Babitonga - Projeto Toninhas

SESC - Sala de Ciências

SESC- Projeto Compostagem

SESC- Projeto Compostagem

SESC- Projeto Compostagem

SESC- Projeto Compostagem

SESC- Projeto Compostagem

SESC- Projeto Compostagem


Consultoria Vida Selvagem

Projeto LONTRA - Instituto Ekko Brasil

Pojeto Papagaio Roxinho- Instituto Espaço Silvestre

CASAN - Mini estação de tratamento de água


 “As idéias que defendo não são minhas. Eu as tomei emprestadas de Sócrates, roubei-as de Chesterfield, furtei-as de Jesus. E se você não gostar das idéias deles, quais seriam as idéias que você usaria?” Dale Carnegie

Façamos a nossa parte, façamos a diferença!!!